quinta-feira, 16 de junho de 2011

DO FUNDO DA ALMA


Meus passos incertos sempre me levam a caminhos diferentes
A lugares desconhecidos, a sentimentos estranhos...
A incerteza do meu caminhar e inato em mim...
Tenho dúvidas a todo instante...e não sei por onde devo seguir!!!
A quêm devo recorrer, sem que percebam minhas incoerências...
Tanta incerteza só me leva a ficar no mesmo lugar...
Vendo o tempo passar por mim...e deixando suas marcas em minha face!!!
Oxidando minhas articulações, e envelhecendo meus pensamentos...
Tudo fica, amargo, sem sentido, sem propósito...
E tudo se torna tão pouco...e o pouco parece ser tão pesado...
Os dias são grandes, tão infindáveis, tudo parece mais...
Mais longe, mais doce, mais colorido, mais amargo, mais triste!!!
A paciência que me era pouca, neste momento não esxiste mais...
A voz alta, a cefléia, a falta de apetite, tudo é parte de mim neste momento...
lembro-me do tempo, em que eu não era escrava do tempo..
o tempo era meu aliado, meu companheiro, meu cúmplice...
hoje eu não me esforço a lutar contra ele...pois não me faz falta, o tempo!!
Se tenho deixado com que ele tome conta dos meus dias...
levando minha juventude, minha alegria, meus propósitos...
não devo mesmo me opor a ele..
Mais também, não posso lamentar-me depois de todo este tempo perdido...
Das rugas, que fazem parte de minha face agora...
Dos amores que não tive, que não me entreguei por medo, por insegurança...
Das atitudes, impensadas, da arrogância, da prepotência, do sinísmo...
Da mentira, que tantas vezes contei ao omitir meu estado de espírito aos que me perguntavam...
Tristes dias, olhos e sentimentos...
A carapaça que me envolve hoje é tão espessa que não consigo arranhá-la...
Hum gosto forte de sangue sinto em minha boca, toda vez que fecho os olhos...
A solidão envolve meu corpo, quando me deito só, todos os dias...
O fundo da cama parece tão mais largo, mais frio e mais sonbrio que antes...
E é neste momento que percebo toda minha solidão...
Os livros já não mais me instigam, não mais me fazem companhia...
Não tenho mais tino ao escolher os mesmo...
As histórias repetidas de títulos diferentes, me irritam...
É a mesmice que toma conta do meu fazer...
Por mais que eu tente...
Por mais que eu queira...
Sempre..sempre haverá...um dia, uma noite, um momento...
Onde lá no fundo de minha alma...
Alguém estará sempre a pedir, por socorro...
Pois os dia tristes se foram, mais a tristeza como havia dito é inerente em mim.

(GISA FIGUEIREDO)











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